As máscaras respiratórias devem ser usadas pelo paciente a partir do primeiro momento em
que inicia seu atendimento, mesmo que esse seja feito em um ambiente fechado e
acompanhado por um profissional da saúde. Embora seja uma forma importante de evitar o
contágio por vírus que ocupam as vias aéreas, não é um método infalível e deve ser adotado
respeitando a algumas condições.
Tipos de máscaras encontradas no mercado
No mercado podem ser encontrados 3 tipos de máscaras: a máscara cirúrgica descartável,
as máscaras N95/PFF (peça facial filtrante) e as máscaras de pano.
A máscara cirúrgica descartável retém fluidos corpóreos e é indicada para profissionais da saúde, a pacientes em casos suspeitos ou confirmados do Novo Coronavírus e a seus acompanhantes. Não devem ser usadas por pessoas que não estejam nesses grupos.
Em ambiente hospitalar, segundo as recomendações do Ministério da Saúde (link MS), os profissionais que estão em contato com pacientes contaminados devem utilizar máscaras do modelo N95/PFF e substituí-la quando houver marcas de umidade em sua estrutura. Essas máscaras têm a característica de proteger contra partículas menores presentes em aerossóis.
Já as máscaras de tecido não devem ser utilizadas por profissionais ou pacientes com Covid-19 em nenhuma circunstância, embora tenha havido manifestações em contrário de autoridades da Saúde no Brasil, segundo nota técnica da Anvisa (link Anvisa).
Máscaras caseiras
A falta de máscaras cirúrgicas descartáveis no mercado fez surgirem sugestões de confecções de máscaras caseiras. Entretanto, não se pode garantir a eficácia desses produtos além de, simplesmente, reterem gotículas maiores expelidas pelo usuário. Por não possuírem filtro adequado, não fazem o correto impedimento do transporte dos vírus. Máscaras feitas com papel toalha, filtros de café ou tecidos não devem ser usadas porque não são eficazes e não dão garantia de segurança respiratória a seu usuário.
Prof. Dr. Marcus Eduardo Maciel Ribeiro
Associado da SBEnQ